Postada em 06/03/2020 às 08:08
Por Mayara Sena
O cenário de mulheres nesse setor tem começado a mudar, a cultura do país está evoluindo e passando a aceitar as mulheres em áreas consideradas mais masculinas.
Em 2010, Engenharia Civil, por exemplo, não fazia parte da lista dos 20 cursos com uma porcentagem significativa de mulheres. Entretanto, no último Censo, de 2017, o curso alcançou a 14ª posição, com 27,7% de presença feminina.
Dados do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) apontam que o número de mulheres engenheiras registradas por ano no sistema passou de 137.720 em 2016 para 195.850 em 2018, um crescimento de 42%.
A Geocontract apoia o crescimento das mulheres nesse setor, e em nosso quadro de colaboradores 80% dele é formado por um time feminino poderoso, dentre elas Engenheiras formadas, com sólida experiência no ramo.
Engana-se a maioria das pessoas, que desconhecem o mundo da Engenharia, e pensam que o engenheiro é aquele que executa obras, prédios e casas, o que provavelmente pode transformar a profissão não muito conhecida pelas mulheres. Essa impressão cria uma associação de que o trabalho é puramente corporal.
A construção como um todo é a ação de raciocinar, estudar, calcular, planejar, idealizar, analisar e operar resultados para determinada dificuldade. É o equilíbrio de diversos fatores, que tornam o profissional completo e capacitado.
Conheça algumas das Engenheiras que mudaram o mundo:
Fonte: Women at the Center
Emily Roebling foi colaboradora de um dos maiores projetos de engenharia da história americana: a Ponte do Brooklyn, finalizada em 1883. O projeto começou com seu sogro, um pioneiro na construção de pontes suspensas, e depois foi herdado por seu marido, Washington Roebling. Mas Washington acabou adoecendo e Emily teve que assumir a supervisão diária da obra. Superando um ambiente majoritariamente masculino, ela aprendeu muitos detalhes de engenharia ligados à construção da ponte (como cálculos específicos e resistência de materiais) e tornou-se uma das maiores profissionais de exatas do país, sendo inclusive a primeira mulher a dirigir a Sociedade Americana de Engenheiros Civis.
Fonte: Engenharia É
A americana Edith Clarke foi a primeira mulher a se formar em Engenharia Elétrica no Massachusetts Institute of Technology (MIT), em 1918. Após sua formação, Clarke trabalhou como engenheira na General Electric (GE), onde desenvolveu a famosa Calculadora Clarke, usada para resolver cálculos de linha de transmissão de energia elétrica. Em 1954, ela ganhou o principal prêmio da organização Society of Women Engineers, “em reconhecimento de suas muitas contribuições originais para a teoria de estabilidade e análise de circuitos”.
Fonte: Gazeta do Povo
Enedina Marques foi um exemplo de superação em uma época onde a discriminação após a abolição da escravatura ainda era muito forte. Depois de superar vários obstáculos, conseguiu entrar no curso de Engenharia Civil e se formou em 1945, tornando-se a primeira negra no Brasil a se formar em Engenharia e a primeira mulher a ter essa graduação no estado do Paraná. Um de seus principais feitos foi a construção da Usina Capivari-Cachoeira, maior hidrelétrica subterrânea do sul do país.
Estes são apenas algumas mulheres que são de grande referência para aquelas que vem conquistando merecidamente o seu espaço.
Somos extremamente gratos a todas as mulheres, que cumprem o papel de profissional, mãe, dona-de-casa, e muito mais, sendo que por muita das vezes tudo isso simultaneamente, acreditamos em vocês e reforçamos que não existe estrutura mais forte, mais sólida e mais completa do que as mulheres.
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Parabéns pelo seu dia.